Nissan no páreo

09:32 by Bruno Godinho



Aplaudida pelo público, aclamada pela crítica e invejada por publicitários, a campanha “Pôneis Malditos” da Nissan realmente deu o que falar e se tornou um case de sucesso da marca. Isso todo mundo já sabe, mas juntamente com o buzz gerado,veio a tona uma outra discussão: até que ponto o filme comunica com seu público-alvo e, mais do que isso, ele conseguiu cumprir o papel de uma propaganda de varejo que é, obviamente, vender? A resposta veio à galope.



Bastante citada no 18º Festival Internacional de Publicidade de Gramado, a campanha foi relacionada a um sucesso também em vendas, fato comprovado pela última revista Veja . Na revista Meio & Mensagem desta semana, a Nissan vigora pela primeira vez como dona de uma das propagandas mais lembradas do mês de julho ao lado de anunciantes que tem muito mais recursos , como a Casas Bahia, Skol e Coca-Cola.


O fato é que uma campanha criativa, com alto poder de viralização, humor inteligente, música marcante (pra não dizer chiclete) e que utiliza elementos que proporcionam um maior engajamento do público-alvo além de fazer muito barulho, dá resultado. Mesmo assim, ainda tem muita agência e anunciante por aí com “nojinho” de inovar e ficam pastando.

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2 comentários:

Rafael Barreiros disse... @ 12 de setembro de 2011 às 06:11

Fala, Tibrão! Bom texto. Concordo com 99,9% das suas colocações. Discordo de apenas um ponto, quando você diz (dentro de um contexto) que "...o papel de uma propaganda de varejo que é, obviamente, vender..."
Não acho que o papel de uma propaganda, seja de varejo, seja institucional, é exatamente vender. Acho que, fazer uma campanha criativa, bem humorada e inteligente, parte do princípio de que essas características possuem o poder de chamar a atenção do consumidor. A partir desse momento, o público é lembrado de que existe uma marca chamada Nissan, e que ela vende Pick ups fortes. Acho que a propaganda criativa serve para lembrar o consumidor de que ele tem outra opção, e que essa opção pode ser mais vantajosa. Lá na loja, sim, o vendedor detalha o produto, oferece desconto, condições de pagamento, e vende o carro. Mas, claro que essa é só a minha opinião.

Abração. E mais uma vez, parabéns pelo texto.

Bruno Godinho disse... @ 12 de setembro de 2011 às 06:23

Grande Rafael, mais uma vez você tem razão. Acho que me expressei mal ao dizer que "o papel da propaganda de varejo é vender". Claro que isso é função do vendedor e do PDV. O que quis dizer é que o papel deste tipo de comercial é gerar oportunidades maiores para que a venda aconteça. Causa e efeito.

Valeu o comentário! Obrigado.

BRUNO GODINHO

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