Acordava à luz da lua
Dormia à luz do dia
Vivia à luz neon
Respirava à luz negra
Desconhecia a luz própria
Fugia da luz de Voltaire
Sentia fria a luz da lareira
Idolatrava a luz do ouro
Desejava a luz do flash
Desconfiava da luz divina
Em meio a tanta luz, seus olhos se ofuscaram e já não se via mais nada.
Sem enxergar o caminho, refugiou-se na escuridão.
Agora, já não há mais luz.
1 comentários:
Que texto triste...
Postar um comentário